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TUDO SOBRE PRIMEIRO E SEGUNDO MOLAR DECÍDUO SUPERIOR




FUNÇÃO GERAL

Os dentes decíduos, também conhecidos como dentes temporários, caducos, de leite, provisórios, da primeira dentição ou da infância, entre outros, exercem função vital no desenvolvimento dos músculos da mastigação.
– Erupção favorece o crescimento dos arcos dentários.
– atuar no desenvolvimento do maxilar
– mastigação, fonação e oclusão
– guia para os dentes permanentes irromperem na posição correta

GRUPO
O primeiro e segundo molar superior estão localizados no arco superior, onde o primeiro molar é o número 4 de cada hemi arco e o segundo molar é o número 5 em cada hemi arco, ou seja:

Primeiro molar superior direito: 54
Segundo molar superior direito: 55
Primeiro molar superior esquerdo: 64
Segundo molar superior esquerdo: 65


DIFERENÇA ENTRE OS DENTES MOLARES DECÍDUOS E OS PERMANENTES

O esmalte dos dentes decíduos tem coloração branca mais clara e mais opaca do que a dos dentes permanentes, o que dá à coroa uma cor branco-azulada, branco-leitosa ou branco-argilosa, uniformemente distribuída por toda a coroa.
O esmalte dos dentes decíduos é mais permeável e mais facilmente desgastado que o esmalte dos dentes permanentes
As superfícies vestibulares e linguais dos molares decíduos são mais planas na depressão cervical do que as dos molares permanentes.
As raízes dos dentes decíduos são menores, mais delgadas e mais claras que as dos dentes permanentes.  

Decíduos: mais claros e mais opacos que os permanentes 
Decíduos são menores que os permanentes
As raízes dos posteriores são divergentes para permitir desenvolvimento dos sucessores;
O canal radicular os dentes decíduos é mais delgado
Relação coroa/raiz: nos decíduos, a raiz e muito maior que a coroa, nos permanentes esta relação não e tão grande

FORMA

Margem cervical e sulcos cervicais mais pronunciados, especialmente na Vestibular dos molares

MORFOLOGIA DAS COROAS DOS DECÍDUOS

Semelhantes a dos permanentes, em proporções menores

MORFOLOGIA DAS RAÍZES DECÍDUAS

Maior volume da câmara pulpar
Divergentes junto ao bulbo radicular e convergentes nos terços apicais
Esmalte mais permeável e mais facilmente desgastado que os permanentes

PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR DECÍDUO

FORMAÇÃO

– Inicio da formação nos tecidos densos 5 meses no útero
– Esmalte completo aos 6 meses
– Erupção aos 14 meses
– Raiz completa aos 2 anos e 6 meses


DIMENSÕES

Comprimento total 15 a 15,5 mm.
Comprimento da raiz 9,5 a 10 mm
Coroa tem cerca de 5,5 a 6 mm
Diâmetro mesiodistal 7,9 mm
Diâmetro vestibulolingual 7,0 mm
– posiciona-se do lado distal do canino e mesial do segundo molar
– possui o tubérculo de zuckerkandl
– na face oclusal as cúspides são em número de 3


FACES

COROA

A coroa do primeiro molar superior decíduo tem um formato cúbico irregular, é mais larga do que alta e tem um grande estrangulamento no colo. É o mais atípico dos molares decíduos e, em vista oclusal, lembra um pré-molar superior.

VESTIBULAR

A face vestibular desse dente pode ser inscrita em um trapézio com base maior oclusal. Apresenta duas cúspides (mesiovestibular e distovestibular), com pouca evidência de sulcos de desenvolvimento entre elas. A superfície é na sua maior parte plana, exceto no terço cervical, onde apresenta uma crista cervical bem evidente. Esta é mais proeminente do lado mesial, em que há a formação do tubérculo molar de Zuckerkandl, que se localiza no ângulo triedro mesiovestibulocervical

LINGUAL

Em vista lingual, observa-se que a coroa do dente converge em direção à superfície lingual. Há uma cúspide mesiolingual e, em alguns casos, uma pequena cúspide distolingual. A face lingual é menor que a vestibular, porém mais convexa, e não apresenta evidências de formação de tubérculo como no segundo molar decíduo.

MESIAL

É trapezoidal e mais larga no nível do colo.

DISTAL

É trapezoidal e mais larga no nível do colo
A face distal é menor e mais convexa, fazendo com que a coroa seja convergente para o lado distal.

OCLUSAL OU INCISAL

A superfície oclusal pode ter três ou quatro cúspides. Na forma com três cúspides, a maior é a lingual, seguida pela mesiovestibular e a distovestibular. Quando o dente apresenta a quarta cúspide, esta é muito pequena e denominada distolingual
Esse dente geralmente tem três fossas, nas quais em geral está presente uma fosseta no fundo de cada uma delas. O sulco de desenvolvimento principal conecta as fossas mesial e central. O sulco de desenvolvimento vestibular separa as cúspides vestibulares e é evidente. Outros sulcos secundários originam-se dessas fossas, bem como da fossa distal, quando presente

RAIZ

Três raízes, sendo duas vestibulares e outra lingual. A raiz lingual é mais longa e mais curvada, e a distovestibular, mais curta e reta. Elas são bastante divergentes entre si. Logo abaixo da linha cervical, há a formação da trifurcação.

CÂMARA PULPAR

A câmara pulpar é ampla e segue o formato externo da coroa, com três ou quatro cornos pulpares. O corno mesiovestibular é o mais proeminente. Cada raiz tem um canal radicular único



SEGUNDO MOLAR SUPERIOR DECÍDUO

O segundo molar superior decíduo lembra muito o primeiro molar superior permanente, exceto por seu tamanho, que é menor

FORMAÇÃO

– inicio da formação dos tecidos densos – 6 meses em útero
– esmalte completo com 1 mês
– erupção aos 24 meses
– raiz completa aos 3 anos
– quinto dente do arco superior

DIMENSÕES

Comprimento total 17,5 mm
Comprimento da raiz 12,5 mm
Altura da coroa 6 mm
Diâmetro mesiodistal 9,9 mm
Diâmetro vestibulolingual 8,5 m
FACES
COROA

Semelhante ao do primeiro molar
A coroa é menor e mais convexa na superfície distal em comparação com a mesial



VESTIBULAR

Na face vestibular, duas cúspides são observadas, com um sulco de desenvolvimento entre elas

PALATINA

Por uma vista lingual, esse dente apresenta duas cúspides (uma distal e outra mesial), Um sulco de desenvolvimento lingual separa as cúspides mesiolingual e distolingual e, às vezes, conecta-se com o sulco de desenvolvimento que contorna o tubérculo

MESIAL

Têm forma trapezoidal, com base maior na cervical
Tubérculo de Carabelli, localizado no lado mesial

DISTAL

Forma trapezoidal, com base maior na cervical

OCLUSAL

O dente apresenta quatro cúspides bem desenvolvidas, sendo a mesiolingual a maior, seguida pelas mesiovestibular, distovestibular e distolingual, a menor.
A superfície oclusal apresenta uma fossa central e uma fossa triangular mesial bem definida, localizada distal à crista marginal mesial. Cada fossa tem uma fosseta na sua parte mais profunda. Há um sulco de desenvolvimento bem desenvolvido unindo essas duas fossas. Um sulco de desenvolvimento vestibular estende-se da fossa central, separando as duas cúspides vestibulares. Outros sulcos suplementares irradiam deles.
Uma crista oblíqua proeminente é formada pela crista distal da cúspide mesiolingual e pela crista central da cúspide distovestibular. Distal a essa crista, há a fossa distal e o sulco de desenvolvimento distal, que divide as duas cúspides linguais e une-se ao sulco de desenvolvimento lingual. A crista marginal distal é bem desenvolvida, assim como a mesial
Tubérculo de Carabelli

RAIZ

O segundo molar superior decíduo apresenta três raízes, sendo duas vestibulares e uma lingual. A raiz mesiovestibular pode ser tão longa quanto a lingual e a raiz distovestibular é a mais curta das três
três raízes 3 raízes longas e ,mais grossas que 1 MS decíduo
fusão das raízes palatina e disto vestibular



CAVIDADE PULPAR

A cavidade pulpar consiste em uma câmara pulpar ampla e três canais radiculares, que seguem a forma externa do dente. Há quatro cornos pulpares, sendo o mesiovestibular o mais proeminente, e cada raiz tem apenas um canal radicular.















































FONTES
CANAL DO YOU TUBE ODONTODICAS -
SEGUNDOS MOLARES DECÍDUOS: REABSORÇÃO FISIOLÓGICA E PATOLÓGICA- http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-38882015000100007
LIVRO ODONTO PEDIATRIA 9 EDIÇÃO – ANTONIO CARLOS GUEDES PINTO

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